Um mês depois de ter sido eliminada por Garbiñe Muguruza nos oitavos de final de Wimbledon, a alemã Angelique Kerber voltou aos courts na última madrugada para encerrar a jornada da Rogers Cup, em Toronto, tendo levado a melhor sobre a croata Donna Vekic (6-4 e 7-6[5]), garantindo o apuramento para a terceira ronda da prova.
No final do duelo, a ex-número um mundial mostrou-se satisfeita com o seu nível de jogo, alertando no entanto para as dificuldades acrescidas de um primeiro jogo depois de uma longa paragem: “Penso que os primeiros jogos depois de uma longa paragem são sempre mais difíceis. No entanto estou contente com o meu jogo, acho que joguei muito bem desde o início”, começou por dizer em conferência de imprensa.
Para a tenista de 29 anos, o facto de ser a última a entrar em court também não ajuda: “Nunca é fácil, especialmente porque sabes que és a última a jogar e que toda a gente está à tua espera. Mas é algo que pode acontecer e já joguei por tantas vezes em último lugar ao longo da minha carreira que já não é nada de novo. Mas, claro, nunca é fácil.”
Depois de elogiar a exibição da sua adversária e de se manifestar algo “surpreendida por ela ter chamado a fisioterapeuta” para receber tratamento no ombro quando “não estava a servir nada mal”, Kerber fez uma pequena antevisão ao jogo da terceira ronda frente à norte-americana Sloane Stephens, que derrotou Petra Kvitová: “É sempre uma adversária perigosa. Venceu a Petra, portanto tem que estar a jogar bem. Sei que ela está a fazer o seu regresso e parece estar em grande forma”, concluiu.
Angelique Kerber regressa esta quinta-feira ao court para encerrar a jornada no Grandstand, numa partida que terá início nunca antes das 22h00 (horário de Portugal Continental).
