Os meses passam e Caroline Wozniacki continua a apresentar-se com uma solidez que faz com que seja inevitável recordar os tempos que a viram subir ao primeiro lugar do ranking mundial. Só que à dinamarquesa tem faltado dar o último passo — o de vencer finais. Agora, em Toronto, vai ter mais uma oportunidade. A sexta na presente temporada.
Atualmente na sexta posição da hierarquia individual feminina, a dinamarquesa de 27 anos viu-se pela frente com Sloane Stephens. Depois de 11 meses de ausência devido a uma lesão no pé, a norte-americana jogou Wimbledon e Washington (sempre com derrotas na estreia) mas esta semana já tinha garantido pontos suficientes para subir do 934.º para o 152.º ligar).
E o encontro de hoje voltou a provar que Wozniacki é uma das tenistas em melhor forma na presente temporada: com 42 triunfos à entrada para o torneio canadiano, somou mais três cedendo apenas um set e entrou de rompante na meia-final. Primeiro um break, depois outro, e assim a norte-americana de 24 anos — responsável pelos afastamentos de Petra Kvitova e Angelique Kerber — viu-se com muito poucas hipóteses de reagir durante o primeiro set.
Apesar do segundo parcial ter sido mais equilibrado e de se ter verificado uma clara subida de nível em simultâneo, foi, na verdade, uma questão de tempo até que a vitória chegasse, carimbada com os parciais de 6-2 e 6-3 para fazer de Caroline Wozniacki a primeira finalista da edição de 2017 da Rogers Cup, torneio que venceu em 2010 (mas na cidade de Montreal, que todos os anos alterna com Toronto a organização dos torneios masculino e feminino).
Depois de perder as finais de Doha, Dubai, Miami, Eastbourne e, mais recentemente, Bastad, a dinamarquesa vai ter mais uma oportunidade de se estrear a erguer troféus de campeã em 2017. Caso seja bem sucedida, passará a deter 26 (contra 22 de vice-campeã).
A adversária sairá do encontro entre Simona Halep (que está na luta pelo primeiro lugar do ranking) e Elina Svitolina.