Com a chegada a mais uma final em Flushing Meadows, Novak Djokovic garantiu a permanência no topo do ranking mundial até aos Masters 1000 de Xangai, dado que apenas seria ultrapassado por Rafael Nadal caso perdesse nas meias-finais e visse o espanhol erguer o troféu de campeão do US Open.
Líder da hierarquia individual ATP pela primeira vez em 4 de julho de 2011, o tenista sérvio de vinte e seis anos ocupa o primeiro lugar da tabela masculina ininterruptamente desde 5 de novembro de 2012, altura em que recuperou a posição das mãos de Roger Federer.
Depois de ter derrotado Stanislas Wawrinka em mais de quatro horas de encontro e cinco partidas, Djokovic deslocou-se à sala de imprensa, onde não deixou de revelar a importância de ser número um mundial: “Sim, claro que é importante para mim. Terminei as duas últimas épocas como número um mundial e sei quanto esforço, consistência e energia é preciso ter para se conseguir atingir este objectivo. É por estes motivos que penso que o Rafa [Nadal] está em melhor posição para terminar o ano nesta posição, mas tenho conseguido manter as minhas hipóteses. Estou a lutar por isso, preciso de jogar bem e de ganhar torneios para o conseguir e tenho consciência disso – até porque não é a primeira vez que enfrento uma situação semelhante a esta.”
Depois da disputa do Masters 1000 chinês (com início programado para 6 de outubro), tudo poderá mudar, dado que o jogador sérvio tem a defender os títulos em Xangai e no World Tour Finals de Londres, o que resulta num total de 2500 pontos – a que se juntam apenas os 10 conquistados por atingir a segunda eliminatória do Masters 1000 de Paris.
Fotografia de dgjourney gentilmente cedida ao Ténis Portugal
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