Maria Sharapova não deixa dúvidas: os jogadores deveriam começar a pagar uma determinada quantia monetária para que pudessem ser vistos pelo preparador físico/médico durante um encontro, aquando dos chamados medical timeouts. As declarações surgem após um novo duelo em que a tenista russa teve de superar uma paragem para seguir em frente — neste caso, para a segunda eliminatória do US Open.
Na noite desta segunda-feira, em plena sessão noturna, a ex-número um mundial defrontou a sua compatriota Maria Kirilenko e venceu os dez últimos jogos para seguir em frente. Confrontada com o medical timeout pedido pela sua compatriota e com que regra mudaria no ténis, Sharapova reagiu com uma resposta no mínimo inovadora: “Começaria por cobrar aos jogadores pelos medical timeouts” e justificou: “Penso que desta maneira veríamos quem precisaria realmente de ajuda. Não sei qual seria o preço, talvez 2.500 dólares — sim, penso que devíamos fazer isso. Seria divertido.”
No historial da sua carreira, Maria tem vários episódios registados devido a quebras no encontro, inclusive um na última semana de competição, quando Ivanovic (com problemas de respiração) pediu assistência médica em Cincinnati — a tenista sérvia viria a vencer o embate depois de salvar match points.
Apesar de tudo, a russa confessa ter aprendido a lidar com as paragens: “Às vezes os medical timeouts [MTO] são mais curtos; às vezes os jogadores não usam todo o tempo que têm e noutras vezes a avaliação é mais longa do que o tempo do próprio MTO; às vezes trata-se um tempo fora do court, ainda mais demorado; do meu ponto de vista trata-se de me manter focada, não ficar sentada durante o tempo todo, movimentar-me e servir algumas vezes se for uma pausa longa.”