O jogador mais poliglota do circuito é português

A equipa da Universidade Nova de Lisboa levou para casa dois títulos. Fotografia: Facebook Nova Desporto

Novak Djokovic com o seu sérvio, inglês, francês, alemão e italiano? Não. Roger Federer com o seu suíço, francês, alemão e inglês? Também não. Nem Serena Williams ou Maria Sharapova, com o inglês e francês (e russo no caso da segunda). O tenista ‘mais poliglota’ do circuito vive em Espanha mas é português e tem dado muito que falar. Consegue chegar lá?

A estatística chega-nos através de Roland Garros, depois de um dia dedicado a muita investigação nas bases de dados e guias dos circuitos ATP e WTA — como contam os próprios. Há muitos (garantimos-lhe, mais do que imagina) jogadores a dominar várias línguas. Damos-lhe um exemplo: há 18 mulheres e 15 homens a dominar um total de três línguas. Entre eles(as), a organização do torneio começa por destacar Christina McHale, que já domina o “básico” do mandarim.

Poupamos-lhe a dúvida e saltamos já para o número um: é português, sim, e bem português. De nome João Sousa. Vive em Barcelona, Espanha desde cedo e, por isso, não tardou em aprender a língua espanhola e, claro, a catalã, mas não se fica por aqui. Se segue a carreira do ‘nosso’ número um português, já teve oportunidade de constatar que Sousa sabe falar inglês (fê-lo, por exemplo, quando venceu o torneio de Kuala Lumpur) e francês — ‘agradeceu’ na língua depois das finais de Metz e Genebra.

Mas há mais! No ‘repertório’ de João Sousa está ainda o italiano, que perfaz assim um total de seis idiomas — algo inédito no circuito masculino e, também, no feminino.

Quanto aos restantes jogadores? Há seis jogadoras e outros seis jogadores a dominar quatro línguas. São eles Alison Van Uytvanck, Daniela Hantuchova, Jarmila Gajdosova, Kirsten Flipkens, Andrea Petkovic e Jelena Jankovic e, no circuito masculino, Marc Lopez, Pierre Hughes-Herbert, Pablo Andujar, Malek Jaziri, Alejandro Gonzalez e Ernests Gulbis.

No que a cinco idiomas diz respeito, o número reduz mas não tão significativamente como poderia pensar. Kiki Mladenovic, Timea Bacsinsky, Novak Djokovic, Sergey Stakhovsky e Tommy Robredo são os atletas com quem pode ter conversas em cinco línguas diferentes. Mas… E Roger Federer? Aqui o ‘caso’ complica-se e fica a meio termo entre as cinco e as inalcançáveis seis de João Sousa: é que, como o próprio explica, domina o inglês, o alemão, o suíço-alemão e o francês, assim como “uns bocadinhos de sueco e italiano.” O caso estende-se (e talvez leve mesmo a melhor) também a Martin Klizan, capaz de falar eslovaco, inglês, servo-croata, checo, polaco “e algumas palavras de russo.”

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