Deus, Nuno Deus. Não teve ajuda divina, nem tampouco lhe é atribuído o epíteto de omnipresente, omnipotente ou todo-poderoso. Mas Nuno, que também é Deus, fez jus ao nome na jornada desta quinta-feira do Porto Open, ao assinar a maior vitória da carreira até à data.
O encontro diante de Omar Giacalone (363º) até podia ter ficado resolvido quando o tenista lisboeta de 20 anos (1008º) serviu a 5-4 na segunda partida. Porém, o italiano não baixou os braços, ganhou um balão de oxigénio, e adiou o desaire para o desempate. Chegados aí, Deus controlou o desenrolar dos acontecimentos sem problemas de maior para, ao cabo de 1h55, selar o triunfo com os parciais de 6-3 e 7-6(4).
Esta é a terceira vez em 2015 (primeira desde abril) que Nuno Deus marca presença no top-8 de singulares de um torneio Future. O atleta da Academia Ace Team que, recorde-se, disputa a 16ª edição do torneio portuense através de um wildcard, vai defrontar Maxime Janvier (345º) ou Ricardo Ojeda Lara (448º) na ronda seguinte.
Artur Completo e Gonçalo Falcão cessaram as respectivas participações no torneio de singulares. Completo foi derrotado pelo 2º pré-designado, Javier Marti (6-3 e 6-1), ao passo que Falcão foi incapaz de contrariar o favoritismo do principal candidato ao título, Maxime Chazal (6-1 e 6-4).
Domingues e Murta defrontam-se nos quartos-de-final
O Porto Open de 2015 terá pelo menos um tenista luso nos quatro semifinalistas. A dedução é lógica: João Domingues superou o venezuelano Ricardo Rodriguez (373º), por 6-3 e 6-4, enquanto André Murta deixou pelo caminho o espanhol Carlos Taberner (865º), com 6-2 e 6-0, o que faz com que a ordem de encontros de amanhã (sexta-feira) contemple um aliciante duelo 100% português.