Roger Federer é o único tenista do denominado Big 4 presente nas meias-finais da 131.ª edição de Wimbledon, algo que em termos de torneios do Grand Slam já não acontecia desde o torneio de Roland Garros de 2009.
O veterano tenista suíço, sete vezes campeão no All England Club, tem boas hipóteses de conquistar, no domingo, um inédito oitavo título de campeão do torneio de ténis mais prestigiado do mundo e considera que está em boas condições para tal.
“Estou em muito melhores condições este ano, em Wimbledon, do que estava no ano passado. Agora estou fresco e com energia renovada, pelo que grandes coisas podem acontecer”, assegurou o antigo número 1 mundial, em conferência de imprensa.
Devido a lesão, Novak Djokovic desistiu esta quarta-feira de um encontro referente a torneios do Grand Slam pela primeira vez desde a edição de 2009 do Australian Open e já adiantou que pode abdicar dos próximos meses de competição. Federer, que falhou uma boa parte da época passada devido a problemas físicos, mostrou-se solidário com o sérvio.
“Como adversário e amigo só posso desejar que o Novak recupere de forma célere. Ele está numa situação semelhante àquela em que eu estive em 2016”, afirmou.
Federer está num excelente momento de forma e até há quem não se coíba de afirmar que o suíço está a jogar melhor do que em tempos passados, mas o detentor de 18 títulos Major não considera que esteja num nível superior ao que já exibiu ao longo da sua gloriosa carreira. “Não acho que esteja a jogar melhor do que no passado, talvez esteja ao mesmo nível. Surpreendido? Talvez um pouco, mas o plano sempre foi este”.
