É quase impossível não admirar Juan Martín del Potro. Depois de várias lesões nos pulsos e idas à mesa de operações, o antigo campeão do US Open recusou-se a atirar a toalha ao chão, demonstrando sempre um grande espírito de sacrifício.
Há 17 meses, del Potro estava no longínquo e modestíssimo 1045.º posto do ranking. Esta semana, o argentino de 28 anos encontra-se no 32.º lugar. Mas o ranking não é algo que conduza o seu pensamento.
“Só quero jogar ténis. Com certeza que gostaria de estar numa posição de topo, mas sei o quão difícil isso é. Continuo a jogar ténis e adoro o que faço. Estou muito feliz por isso”, disse em declarações ao website do ATP World Tour.
del Potro vai disputar o Citi Open, em Washington, pela quinta vez na carreira e afirma que é um torneio que gosta de jogar. “Jogo sempre bom ténis nos EUA. Este é um torneio muito especial para mim, porque há vários fãs argentinos que vêm para me ver. O povo norte-americano também gosta do meu jogo”, sublinhou.
Vencedor das edições de 2008, 2009 e 2013, o ex-número 4 mundial tem apenas uma derrota neste torneio norte-americano de preparação para o US Open (frente a Wayne Odesnik, em 2007) e considera que o evento até parece um Masters 1000. “Acho que é quase um torneio [Masters] 1000. É uma competição muito interessante para jogar e acompanhar”, frisou.
Recorde-se que a edição deste ano do Citi Open conta com um cartaz de luxo. Dominic Thiem, Milos Raonic, Kei Nishikori, Grigor Dimitrov, Alexander Zverev, Nick Kyrgios e Gael Monfils vão todos a jogo esta semana.