Ashleigh Barty é a protagonista de uma história fascinante: após várias lesões e de uma pausa no ténis para se dedicar ao críquete, a jovem tenista australiana regressou aos courts em 2016, mas é o ano de 2017 que está a ser brilhante.
Com duas finais disputadas esta época (e na carreira), na Malásia (onde conquistou o título) e em Birmingham, esta antiga finalista de pares femininos nos quatro torneios do Grand Slam vai discutir o título de campeã do Premier 5 de Wuhan, este sábado, depois de ter derrotado de forma clara a atual campeã de Roland Garros, Jelena Ostapenko, na jornada de hoje.
“Encaro todos os encontros da mesma forma. Não interessa se é a primeira ronda de Wimbledon ou a final aqui [em Wuhan] amanhã. Tento abordar os encontros de igual forma, executando as mesmas rotinas. Falo com o meu treinador antes de entrar no court e depois tento fazer o melhor que sei”, comentou em conferência de imprensa, no seguimento do triunfo por 6-3 e 6-0.
Será frente a Caroline Garcia (não antes das 12h30 deste sábado) que a australiana de 21 anos tentará arrecadar o segundo título da carreira em torneios WTA, mas esta final é seguramente a mais importante da sua carreira individual até ao momento. “É excitante ter a hipótese de levar mais um título para casa. Se não acontecer, será igualmente uma boa semana. Não pensei que tudo isto seria possível, está a ser um ano fenomenal para mim”, sublinhou.
Para chegar ao derradeiro encontro, Barty deixou pelo caminho três tenistas do top 10 mundial (Johanna Konta, Karolina Pliskova e Jelena Ostapenko), além de Agnieszka Radwanska, uma das melhores jogadoras do mundo há vários anos, e de CiCi Bellis, estrela em ascensão do ténis feminino norte-americano.
Ashleigh Barty pode sair de Wuhan no lote das 20 primeiras do ranking caso seja campeã, mas a presença no top 25 já ninguém lhe tira, ocupando neste momento o 23.º posto na hierarquia virtual. A sua melhor classificação é o 37.º lugar, onde se encontra atualmente.