Apesar de não ter somado qualquer vitória individual nos três encontros que disputou em Santo Domingo Este (República Dominicana), Bernardo Saraiva não se deixa desanimar e acredita que está no bom caminho. Afinal de contas, como o próprio sublinha, “o ténis é mesmo assim”.
“Estes últimos três torneios não me correram bem em singulares, não joguei tão bem. Nas duas primeiras semanas foram jogos muito equilibrados que não caíram para o meu lado. Infelizmente ontem fiquei doente com dores no estômago e por isso não foi fácil jogar hoje“, admitiu, em declarações ao RAQUETC.
Os desaires sucessivos em solo dominicano não beliscam a confiança do tenista português de 24 anos. “O ténis é mesmo assim, nem sempre nos sentimos bem em campo mas continuo a evoluir e a aprender com cada jogo e isso é o mais importante para mim”, salientou.
Bernardo Saraiva é um dos vários jogadores portugueses que passou pelo circuito universitário norte-americano, onde representou a Universidade de São Francisco, e considera que essa fase o ajudou bastante nos títulos de pares que tem conquistado nos últimos tempos (quatro em 2017).
“Sinto-me muito confiante em relação aos pares. O objetivo era terminar o ano no top 300, está quase [329.º, esta semana]. Aprendi muito durante o meu tempo no campeonato universitário americano. Os treinadores focavam bastante os treinos não só nos singulares mas também igualmente nos pares”, contou.
Depois de concluída a participação no quadro de pares, Saraiva vai dar por encerrada a época, não tendo ainda metas definidas para 2018. “Este é o meu último torneio do ano. Depois de descansar começo a pré-temporada a seguir ao Natal”, afirmou.