Stan Wawrinka está fora de Wimbledon. O tenista helvético foi surpreendido esta quarta-feira por Reilly Opelka e disse adeus ao Grand Slam britânico.
Na hora de analisar o encontro, Wawrinka afirmou que o adversário mereceu a vitória e realçou a dificuldade que é enfrentar alguém com o serviço de Opelka. “Posso garantir que não é nada fácil [defrontar Opelka]. Sabes de antemão que não vais ter muitas oportunidades de lhe quebrar o serviço e sem dúvida que foi uma derrota muito dura”, começou por dizer o suíço, em conferência de imprensa.
“Tive algumas opções, mas penso que comecei a partida a jogar muito devagar, com muitas dúvidas e realmente não me estava a movimentar bem. Sei que podia tê-lo feito melhor. Ele foi melhor do que eu e mereceu ganhar.”
O estado da relva do All England Club tem merecido vários comentários por parte dos protagonistas. Para Wawrinka, no entanto, não existiram diferenças em relação a 2018: “Não encontro grande diferença em relação ao ano passado. Mais uma vez, falamos de courts de relva, o ressalto é diferente, muito mais baixo, e tens que te mover de outra forma. Insisto que não vejo uma grande diferença em relação ao ano passado.”
No que toca a vencer o torneio, Wawrinka admite que é um objetivo, mas também alerta para o facto de nunca ter dito que estava pronto para o fazer. “Nunca disse que estava pronto para ganhar Wimbledon. Simplesmente disse que era o meu objetivo. Venho cá todos os anos com o intuito de jogar o melhor que possa e já joguei por duas vezes os quartos de final. Quando não cheguei lá, perdi na primeira ou na segunda ronda. Sei o quão difícil é ganhar um Grand Slam e estou feliz por ter ganho três na minha carreira, ainda para mais na altura do Big4. Hoje estou dececionado por ter perdido, uma coisa não invalida a outra”, atirou o helvético.
A terminar, o suíço revelou estar “ansioso pelo que possa vir” e espera “poder continuar a jogar o bom ténis” que tem vindo a apresentar.
