Federer e os courts: “Estão definitivamente mais lentos”

Fotografia: Darren Carroll/USTA

O suíço Roger Federer voltou a ceder o primeiro set no encontro da segunda ronda, à semelhança do que tinha acontecido na estreia frente a Sumit Nagal. Na sala de imprensa, o tenista helvético analisou vários aspetos para além do encontro, entre eles o estado dos courts nova-iorquinos.

“Eu tive exatamente o que esperava de cada um deles. Eu sabia o que o Nagal me ia dar. Sabia o que o Dzumhur me ia dar. Mas não esperava cometer entre 15 a 20 erros não forçados, o que é basicamente doar o set. Mas eles chegaram bem preparados e fizeram-me cometê-los. Tenho que jogar melhor desde o início”, começou por dizer.

“Este é suposto ser o mais fácil [dos Grand Slams]. Não tenho uma resposta. É apenas um mau bater na bola inicialmente. São courts rápidos, a bola nem sequer ressalta. É um court muito morto de algumas formas. Deves sentir o ritmo rapidamente.

Talvez seja a forma com que abordas a bola. Mas não estou preocupado. Está tudo bem e tenho que tirar os pontos positivos disto, porque assim que perco o primeiro set tenho melhorado, o que é uma coisa boa”, disse, em resposta à questão sobre se este seria o Grand Slam mais fácil para impor o seu estilo de jogo.

Roger Federer foi ainda questionado sobre o estado dos courts, que de acordo com a organização estariam mais rápidos este ano. O suíço acaba por discordar: “Estão definitivamente mais lentos. Não sei se são as bolas ou o estado do court, mas não está rápido. Na melhor das hipóteses, estão num estado médio. Mas também me foi dito que estariam mais rápidos este ano. Ainda não senti que estivessem mas talvez tenha de descobrir como jogar e usar estas condições para minha vantagem”, concluiu.

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