Federer começa Australian Open histórico com muita elegância e muita pressa

Para Roger Federer, a estreia no Australian Open 2020 significava um novo recorde de participações em mais edições de um torneio do Grand Slam e se dúvidas houvesse sobre a forma do suíço não tardaram a ser dissolvidas.

A vitória por 6-3, 6-2 e 6-2 sobre Steve Johnson (um jogador que vem de vencer um torneio Challenger) em 1h24 deixou bem evidente que o por sete vezes campeão está pronto a começar o ano e não trouxe nenhuma ferrugem da maior das pré-temporadas entre os jogadores de topo.

Porque saltou a ATP Cup — torneio que considerou “divertido” pelo que viu na TV (inicialmente tinha-se comprometido e a desistência, que pecou por “tardia”, até mereceu críticas de alguns adeptos) — Federer esteve cerca de dois meses sem disputar um encontro oficial.

Mas isso não fez com que a criatividade se perdesse e o helvético, que apesar de velho continua a ser considerado um dos maiores candidatos à vitória em qualquer torneio que dispute, assinou uma exibição recheada de criatividade para derrotar o norte-americano, que esta semana surge no 75.º lugar do ranking.

Foram 10 ases, 80% de pontos ganhos com o primeiro serviço, 83% com o segundo e 5 de 8 pontos de break convertidos (salvou o único que enfrentou), mas também — e sobretudo — 30 winners contra apenas 14 do norte-americano, que nada conseguiu fazer para perturbar a entrada fresca de Federer em 2020.

Fresco como se de um miúdo de 20 anos se tratasse, Federer pode ter uma outra vantagem na abordagem à segunda ronda: é que o seu próximo adversário sairá do encontro entre Quentin Halys e Filip Krajinovic, um dos muitos que foram suspensos na jornada desta segunda-feira devido à chuva que estava prevista (e que promete complicar todo o dia).

Atualizado às 05h12.

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