Pedro Sousa confiante: “Sinto que o meu nível está alto e que estou a jogar bem”

Beatriz Ruivo/Lisboa Belém Open

LISBOA — A jogar em casa, Pedro Sousa atingiu pela primeira vez a grande final do Lisboa Belém Open, mas ainda não foi desta que ficou com o título. O número dois português e 111 ATP perdeu uma final de luxo — e de alto nível — contra Jaume Munar, num encontro que de certa forma se decidiu com o primeiro set.

“Não fiz um mau jogo. Claramente com a bola mais pesada ele estava superior e com a bola mais rápida estava eu. Quase consegui uma grande recuperação no primeiro set, de 1-5 para 6-5 com um 30-30… É uma situação difícil de lidar, ter um set quase perdido, afinal ainda haver chances e depois já não haver outra vez. Desgasta um pouco e no início do segundo ele conseguiu ganhar alguma distância. Não fiz de todo um mau encontro, mas ele foi melhor do que eu”, admitiu o tenista português de 32 anos, que jogou pela 15.ª vez uma final no ATP Challenger Tour.

“Hoje estava a ser difícil acabar os pontos. O jogo dele não foi surpresa nenhuma, surpreendente foi hoje o campo estar mais lento. Estava a ser difícil fazer mossa e quando assim é ou se arrisca mais… Tinha de ser mais sólido e se calhar ir à rede para terminar alguns pontos mais rápido, mas não é uma zona onde me sinta muito confortável. Não estava em pânico, porque sabia que era um par de bolas entrar e eu podia devolver um dos breaks e voltava ao jogo. A bola nova também me ia ajudar e acabou por ser assim”, acrescentou Sousa, que reconheceu que a final foi praticamente decidida com o primeiro parcial: “O primeiro set podia ter caído para qualquer lado e aí é que esteve a diferença.”

No entanto, Pedro Sousa sai do CIF satisfeito: “Quando se chega a uma final é sempre uma semana positiva, com bastantes pontos ganhos e que dá confiança, porque ganhei bastantes jogos. Apesar de estar chateado foi uma boa semana para mim. Estou a jogar bem. Fui para Roland-Garros a sentir-me bem e perdi 6-4 na negra, fiz uma final [em Split, há duas semanas] que perdi 7-6 na negra, em Barcelona tive condições difíceis e esta semana fiz outra final, por isso sinto que o meu nível está alto e que estou a jogar bem.”

Concluída a semana “em casa”, no clube que o viu crescer, o tenista que faz parte do Centro de Alto Rendimento da Federação Portuguesa de Ténis vai continuar em Portugal até ao próximo fim de semana. Depois, segue-se a viagem para Marbella, onde se realiza mais um torneio Challenger, e a seguir o mais provável é a viagem até à América do Sul antes do regresso a território luso, para o Maia Open.

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