Com motivação redobrada, Tiago Cação quer recuperar a consistência e subir o nível

Sara Falcão/FPT

OEIRASTiago Cação entrou a ganhar no quadro principal de singulares do Oeiras Open e quer aproveitar as boas sensações do encontro de estreia no primeiro Challenger do ano organizado em Portugal para se reencontrar com a boa forma e os bons resultados.

Em declarações depois da vitória em dois sets na jornada desta terça-feira, o tenista do Centro de Alto Rendimento confirmou ter ficado satisfeito com a exibição frente a Duckhee Lee, que venceu por 6-3 e 6-4: “Sinto-me bastante feliz, foi um bom jogo e estou contente com o resultado.”

“Sinto que sou um melhor jogador do que ele em terra batida, tenho uma bola que o deixa bastante desconfortável porque é mais alta sobre a rede e mais pesada, enquanto ele é um jogador mais de piso rápido, que gosta de ter a bola à altura da cintura. Por isso tentei tirá-lo da zona de conforto e ser eu a comandar e consegui fazê-lo muito bem”, acrescentou o jovem tenista do Centro de Alto Rendimento, que na conferência de imprensa também abordou o arranque difícil de 2021.

“Joguei o Masters Seniores da Federação e estava a sentir-me bem, mas depois tive covid-19 e precisei de parar uns dias, por isso foi difícil retomar. Não tive problemas físicos, mas parei durante 10 dias e apesar de me ter tentado manter ativo não foi fácil, porque não tinha as mesmas condições. Custou-me um bocadinho voltar, mas agora sinto-me bem e quero manter este momento”, explicou Tiago Cação, que está no 558.º lugar do ranking ATP.

A vitória desta terça-feira serviu para o tenista natural de Peniche recuperar motivação e se reencontrar com as boas sensações, até porque o Oeiras Open é sinónimo de motivação extra: “Esta basicamente é a minha casa, porque eu treino aqui, e para além disso é um Challenger, que é um torneio importante para conseguirmos subir o nível. Os meus objetivos são continuar a melhorar o meu ténis ronda a ronda, porque depois os resultados irão aparecer. O que quero é ser consistente ao longo de todo o ano, porque isso é que separa um bom de um mau jogador.”

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