Rocha e Faria contentes com as prestações no Oeiras Open, apesar dos desaires

Sara Falcão/FPT

OEIRAS — Nenhum tenista português furou a fase de qualificação da segunda edição do Oeiras Open. Luís Faria e, sobretudo, Henrique Rocha deram boa conta de si, mas acabaram por ceder face a opositores mais cotados. No final, ambos tiram muitas ilações positivas das suas exibições.

“Foi um bom encontro, joguei bem do início ao fim. No fundo do court estávamos taco a taco, não estive inferior a ele. No terceiro set podia ter servido melhor, mas estou feliz pelo meu jogo”, apontou o Henrique Rocha, após derrota em três parciais (4-6, 6-2 e 6-4) face ao argentino Pedro Cachin (336 ATP).

“O jogo foi muito renhido, principalmente no segundo set. Estive com break acima e 30-0 a 3-1 e levo o break. No 5-5, tenho mais oportunidades e levo outra vez break. Ainda faço o break de volta, mas no tie-break os detalhes fizeram a diferença. No geral foi um bom encontro de ambos com um nível bom, foi pena não ter ganho”, considerou Luís Faria, admitindo que a confiança saiu reforçada por ter jogado de igual para igual perante Evan Furness, semifinalista da primeira edição, no sábado. 6-3 e 7-6(4) foram o resultado final do embate em favor do francês.

Para o vimaranense Luís Faria, “o facto de não jogar muitas vezes nos Challengers faz muita diferença nos momentos importantes”, consideração semelhante à de Rocha. “Fiz dois bons jogos. Podia ter ganho, tem um sabor amargo não ter conseguido, mas sinto que estou perto, estou com bom nível frente a estes jogadores do top 400 e sinto que estou a jogar bastante bem, ao nível deles. São pequenos detalhes que estão a fazer a diferença. Se os melhorar, se crescer mentalmente e um pouco fisicamente, acho que posso chegar a este nível”, apontou.

O balanço do torneio é, portanto, bastante positivo para ambos. “Vou continuar a trabalhar no mesmo caminho e espero ainda fazer melhores feitos”, garantiu o mais novo, de 16 anos, Henrique Rocha. Já Faria retira “um bom nível de jogo e muita confiança destes dois torneios”. “Levo uma bagagem grande. Nível de jogo, treino, foi tudo óptimo e quero agradecer à Federação Portuguesa de Ténis pelo wild card e por estes dois bons torneios”.

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