Oito meses depois do título somado no Masters de Roma, Rafael Nadal (6.º) vai voltar a ter a oportunidade de adicionar um novo êxito ao seu palmarés: o maiorquino apurou-se este sábado para a final do ATP 250 de Melbourne, onde é primeiro pré-designado, e está a um passo de iniciar 2022 da melhor maneira possível.
Fresco fisicamente devido à vitória por desistência nos quartos de final, Rafael Nadal foi testado pelo jovem finlandês Emil Ruusuvuori (95.º) que, apesar das constantes investidas, não conseguiu conquistar nenhum dos parciais. Próximo às duas horas de jogo, ‘El Toro’ chegou ao triunfo por 6-4 e 7-5.
O início do encontro até foi tremido para Rafael Nadal, que conseguiu salvar dois breaks no jogo de serviço inaugural. A constância dominou o set em questão e foi apenas numa fase mais avançada que o espanhol deu uso à sua primeira oportunidade de quebra para levar se adiantar na partida.
Ameaçando a liderança de Nadal, o jogador de Helsínquia pôde colocar-se na frente no segundo parcial, mas não aproveitou a oportunidade e pouco depois sofreu o break. Todavia, o número seis mundial não foi capaz de segurar a vantagem e Ruusuvuori restabeleceu a igualdade. Com o tie-break já à espreita, Rafael Nadal encerrou a disputa com a vitória no jogo de serviço do finlandês.
O jogador espanhol, que não competia desde agosto devido ao agravamento da lesão crónica no pé esquerdo, aproveitou este período prévio ao Australian Open para testar a sua condição física e ganhar ritmo para o primeiro Major da nova temporada. Agora, só um derradeiro adversário lhe pode estragar a festa.
Maxime Cressy (112.º) é o nome que partilha com Rafael Nadal as aspirações de erguer o troféu de campeão em Melbourne. Vindo da fase de qualificação – onde eliminou o português João Sousa, o norte-americano está a dar nas vistas esta semana e vai disputar a primeira final da carreira no ATP Tour. Para trás, deixou o búlgaro Grigor Dimitrov (28.º), terceiro cabeça de série, por 7-5 e 7-6 (9).
Se consumar a vitória final em Melbourne, Rafael Nadal – que disputa pelo menos uma final a nível ATP há 19 anos consecutivos -, vai somar o 89.º título do palmarés, depois de no ano passado se ter sagrado campeão na terra batida de Barcelona e Roma.
