Andy Murray (89.º) vinha de um dos desaires mais pesados da sua carreira – sofridos às mãos de Roberto Bautista-Agut, em Doha – mas entregou ao passado a recordação negativa e iniciou a semana no ATP 500 do Dubai com um triunfo muito suado ao fim de quase três horas. O britânico, que joga através da condição de convidado, viu-se em apuros diante do australiano Christopher O’Connell (158.º), mas fez uso da maior experiência para chegar ao triunfo.
A maior tarefa foi desfazer o nulo e o primeiro parcial só foi decidido no tie-break, depois de uma quebra para lado. O’Connell foi mais eficaz, mas Murray reagiu a tempo para liderar nos sets seguintes e anotar o resultado de 6-7 (4), 6-3 e 7-5, depois de ter estado a um ponto de enfrentar o 4-5* na fase final da partida.
O britânico de 34 anos, que em 2017 ergueu o título de campeão nos Emirados Árabes Unidos, ainda não tem adversário definido para a próxima eliminatória, mas discute o acesso aos ‘quartos’ no Dubai com o vencedor do confronto entre o espanhol Alejandro Davidovich-Fokina (43.º) e o italiano Jannik Sinner (10.º), a realizar-se esta terça-feira.
Também na jornada desta segunda-feira e antes do esperado regresso de Novak Djokovic, Marin Cilic não teve argumentos para confirmar o favoritismo frente a Jiri Vesely e, em sentido inverso, Filip Krajinovic e Taro Daniel deixaram pelo caminho Malek Jaziri e David Goffin, respetivamente.