O desaire na estreia do Masters 1000 de Madrid pelas mãos de Andy Murray não só prolongou o registo negativo de Dominic Thiem no regresso à competição, como também ditou o fim da permanência do austríaco dentro do lote dos 100 melhores do mundo. Aos 28 anos, o antigo número 3 mundial – que esteve oito meses afastado devido a uma lesão no pulso -, vai ocupar a pior posição desde setembro de 2013.
Ainda que o regresso à elite tenha agora ficado mais afastado, Thiem não baixa a cabeça e acredita que está no caminho correto para voltar a brilhar: “Vivi dias de muito sucesso e instrutivos em Madrid. Os treinos, a atmosfera e o público foram incríveis. Claro que queria ganhar, mas ainda me falta a consistência necessária, que só posso recuperar com muito trabalho.”
“Eu e a minha equipa sabemos o que é preciso melhorar e trabalhamos nisso todos os dias. Chego a cada treino e a cada encontro sabendo que vou aprender com os meus erros, para assim estar um passo mais à frente do que no dia anterior. Sinto-me feliz por poder jogar sem dores e fazer o que mais amo. Vou continuar a lutar pelos meus objetivos e sigo positivo”, comentou o campeão da edição de 2020 do US Open no Twitter.
Na próxima segunda-feira, Dominic Thiem vai cair, na melhor das hipóteses, para o 160.º posto do ranking mundial. O jogador de Wiener Neustadt não figurava num lugar tão baixo desde 16 de setembro de 2013 e será a primeira vez desde 10 de fevereiro de 2014 que não se encontra no top 100 ATP.
