Karolina Pliskova tinha pela frente uma missão quase impossível, mas conseguiu viajar de Cluj-Napoca, na Roménia, até Doha, no Qatar, e prolongar a série vitoriosa que 24 horas antes lhe permitiu colocar um ponto final no jejum de títulos que se prolongava há mais de quatro anos.
Campeã de um WTA 250 no domingo, a checa (atualmente no 59.º lugar do ranking, mas ex-número um mundial) resistiu a um voo de mais de oito horas, à mudança de fuso horário e de condições — indoor para outdoor — e entrou a ganhar no primeiro de dois WTA 1000 no Médio Oriente graças a uma reviravolta consumada com os parciais de 2-6, 7-6(3) e 6-4 sobre Anna Kalinskaya (40.ª).
Aos 31 anos, Pliskova ergueu em Cluj-Napoca o 17.º título da carreira e primeiro desde janeiro de 2020, ano que abriu a revalidar o troféu em Brisbane. Desde aí jogou mais quatro finais, mas terminou sempre como finalista: em Roma 2020 e 2021 e em Wimbledon e Montreal 2021.
Feita a adaptação a Doha, Karolina Pliskova discutirá a segunda ronda com a russa Anastasia Potapova (34.ª), responsável pelo afastamento da italiana Martina Trevisan (58.ª) com 6-4 e 6-4.
