Se ontem Jasmine Paolini (15.ª) já havia assinado uma das surpresas do torneio ao bater Elena Rybakina, hoje a italiana foi ainda mais longe e prolongou a estadia em Paris até ao derradeiro dia de prova. A viver uma quinzena com lugar reservado para a posteridade, extinguiu a chama da jovem prodígio Mirra Andreeva (38.ª) para definir o alinhamento da final feminina da 123.ª edição de Roland-Garros.
A jogadora natural da Toscana foi eficaz e concretizou logo a primeira ameaça, mas depois disso precisou de manter o alerta ativado. Defendeu com êxito todos os cinco perigos impostos por Andreeva para consumar o triunfo no primeiro set. A russa já não teve fôlego para discutir a segunda partida, onde Paolini dominou com três quebras de serviço para celebrar por 6-3 e 6-1 em apenas 75 minutos.
Jasmine Paolini, que antes desta semana nunca tinha atravessado além da quarta eliminatória em torneios do Grand Slam (proeza alcançada já este ano, no Australian Open), torna-se a primeira italiana desde 2012 a atingir a final de Roland-Garros e já tem posição garantida dentro do top 10 mundial.
Mas para completar a missão em Paris de forma invicta, Jasmine Paolini vai ter de agigantar-se numa final entre ‘David e Golias’. O sétimo e derradeiro teste da semana confronta-a com a líder mundial Iga Swiatek, vencedora de três das quatro últimas edições de Roland-Garros.