No dia em que completa o 28.º aniversário, o alemão Alexander Zverev (3.º ATP) arrecadou mais um troféu para a galeria. O tenista germânico conquistou o ATP 500 de Munique pela terceira vez na carreira, ao derrotar o norte-americano Ben Shelton (15.º) por 6-2 e 6-4.
Numa final que opôs os dois principais cabeças de série do torneio, Zverev precisou de pouco mais de uma hora para levar de vencida o adversário. O tenista germânico apoiou-se no primeiro serviço para marcar diferenças – 89 por cento de pontos ganhos com a primeira bola – e não enfrentou sequer qualquer break point.
Para Shelton, que nunca conseguiu decifrar o primeiro serviço de Zverev, foi um constante correr atrás do prejuízo. O norte-americano foi quebrado logo no primeiro jogo do set inaugural e Zverev não voltou a olhar para trás. Dois breaks no primeiro parcial e um no segundo, novamente a abrir, decidiram uma final controlada de fio a pavio pelo tenista da casa, que superou o oponente nos winners – 13 para 11 – e cometeu um terço dos erros não-forçados (sete contra 21).
Depois de ter conquistado a prova de forma consecutiva, em 2017 e 2018, Alexander Zverev voltou a ser feliz na terra batida de Munique, no ano em que o torneio ascendeu pela primeira vez à categoria ATP 500. É o primeiro título de 2025 para o tenista alemão e o 24.º da carreira, ao mesmo tempo que igualou o recorde de três títulos do compatriota Philipp Kohlschreiber em Munique.