Nuno Borges celebrou esta noite uma das vitórias mais da carreira e regressou da melhor forma possível ao Millennium Estoril Open: com o triunfo mais longo da história do torneio, ao derrubar Marton Fucsovics ao fim de desgastantes três horas e 15 minutos de discussão.
Naturalmente de sorriso no rosto na chegada à sala de conferências de imprensa, o maiato admitiu que a derrota poderia ter estado próxima de lhe bater à porta, mas reconheceu o sucesso nos momentos-chave: “Estou muito contente, não só pela vitória mas também pela maneira como competi. Consegui lidar com os nervos do momento, e mantive-me constante ao longo do jogo. Acho que mereci ganhar no fim, apesar de poder ter caído para qualquer lado. Foi especial jogar com tanta gente no estádio e consegui desfrutar do momento.”
Procurando ignorar a pressão de ser o último português entre os resistentes e também maior figura do ténis nacional, Nuno Borges garantiu que a responsabilidade só se circunscreve àquilo que procura defender em court: “Estive sempre em alerta e pronto para o desafio. Vamos a jogo e não somos obrigados a mais do que dar o litro. A vitória fica longe do nosso controlo muitas vezes, se não fosse para ser hoje não era. Faz parte do ténis.”
O próximo obstáculo já tem nome marcado e o português vai lutar esta sexta-feira pelo inédito apuramento às meias-finais num confronto agendado com o sérvio Miomir Kecmanovic, finalista vencido da edição de 2023 do Millennium Estoril Open.
