OEIRAS — Jaime Faria abortou o aguardado encontro com Henrique Rocha na primeira ronda do Oeiras Open 5 por causa da lesão no braço direito e abordou com alguma preocupação as duas semanas que faltam até ao começo de Roland-Garros, onde espera cumprir o sonho de jogar pela primeira vez o quadro principal do Grand Slam francês (obteve entrada direta).
“Ainda não me sinto a 100%, estou um bocado longe disso. Foi um regresso da lesão no pé que pode ter sido antecipado e o corpo está a sofrer um bocadinho. Não sei como é que o resto do corpo está ao certo, não tenho treinado muito nem tido muitas horas em campo, mas sei que ainda não estou bem do meu braço e agora é focar-me em recuperar porque vêm aí coisas importantes”, explicou o número dois nacional na conferência de imprensa que serviu para oficializar a decisão.
“É verdade que este é um torneio importante para mim, que consegui vencer no ano passado, e queria revalidar o título ou pelo menos ter a oportunidade de voltar a jogar em casa, mas agora tenho de recuperar a 100% e meter-me bem para cumprir um dos grandes objetivos que eu tinha para este ano, que é disputar um quadro principal [de torneios do Grand Slam] diretamente”, acrescentou Faria, que seria o segundo cabeça de série no Jamor.
Não sabendo detalhar o nome da lesão, Jaime Faria referiu que tem “uma inflamação” que “não me permite estar em condições de jogar” por causa das dores que sente com o impacto da bola. E admitiu que tem sido frustrante enfrentar um longo período de lesões depois de alcançar a melhor forma — e resultados — da carreira: “No ténis é difícil estarmos em forma o ano inteiro. Este ano já tive uns bons picos de forma e agora não vai ser fácil voltar lá, mas vou dar o meu melhor e tentar treinar um bocadinho em Paris na semana do qualifying para me preparar da melhor forma.”