Francisco Cabral regressou aos títulos de pares no circuito ATP exatamente três anos depois e contou sentir “um orgulho muito grande” pela conquista ao lado de Lucas Miedler em Gstaad, precisamente o palco do título anterior, numa época de 2022 duplamente feliz ao mais alto nível.
Em declarações ao Raquetc já durante a viagem até Kitzbuhel, onde esta semana disputa o segundo e último torneio em terra batida, o especialista português partilhou “uma sensação muito boa, de objetivo cumprido” por alcançar “algo que já procurava há muito tempo.”
Explicando que “voltar aos títulos ATP é um orgulho muito grande”, Cabral garantiu não ter pensado no estatuto de primeiro cabeça de série — uma estreia a este nível — ao longo da semana: “Sabíamos que as condições em Gstaad eram super rápidas e o estatuto não ganha encontros. Estivemos muito concentrados e focados desde o início do torneio e isso trouxe resultados no final.”
O portuense já tinha conquistado dois títulos Challenger ao lado de Miedler, com quem uniu esforços há poucos meses, mas não hesitou em afirmar que “ganhar a este nível tem outro sabor” e que fazê-lo na prova suíça melhorou tudo por tratar-se de “um sítio muito especial” que vai “ficar marcado para sempre na minha carreira.”
Com o regresso às glórias maiores já consumado, o novo número 37 mundial (nunca tinha chegado tão alto na hierarquia ATP) apontou a “conseguir jogar torneios maiores com mais regularidade” já num futuro próximo, idealmente no ATP Masters 1000 de Cincinnati.
A dupla aguarda pela definição da lista de inscritos para poder marcar a viagem até aos Estados Unidos da América, onde para já são mais certas as participações no ATP 250 de Winston-Salem e no US Open. Uma passagem pelo Eupago Porto Open (Challenger 100) da próxima semana ainda não está descartada como Plano B antes da viagem transatlântica.