PORTO – Tiago Pereira esteve muito perto de marcar presença pela segunda vez, e segunda consecutiva, nos quartos de final de um torneio Challenger no Eupago Porto Open. Visivelmente chateado, até porque o dia foi duplamente negativo também pela derrota nos quartos de final da variante de pares, o algarvio de 21 quer aprender com duelo desta quinta-feira.
“Podia ter ganho em dois sets, senti que era uma boa oportunidade e não consegui agarrar. Estive a ganhar set e break e o break que levei foi bastante mal jogado. Depois perdi o controlo das minhas emoções e deixei-me ir demasiado abaixo no início do terceiro set, por isso é que começo com uma desvantagem tão grande”, disse em conferência de imprensa minutos após ter cedido ao lado do dinamarquês Johannes Ingildsen.
Apesar de tudo, o atual número cinco nacional sublinha a possível “boa aprendizagem” do embate face ao experiente francês Antoine Escoffier. “Se conseguir aprender com estes encontros difíceis, neste tipo de torneios, pode ser bom para mim. Ainda estou há pouco tempo neste circuito, este torneio foi dos primeiros que joguei com mais mérito. Ainda tenho muito para aprender, espero das próximas vezes poder usar o que aprendi para que as coisas me corram melhor”.
Finda o melhor curto período da carreira – maior troféu do palmarés no ITF M25 da Figueira da Foz, primeira meia-final Challenger em Pozoblanco e agora primeiro triunfo num quadro principal Challenger português -, Tiago Pereira aponta à regularidade no circuito secundário e está pronto para atacar a segunda metade da época que passa, também, pelos quatro Challengers em terra batida em falta no calendário nacional até terminar 2025. E jogar em terra deixou de ser uma dor de cabeça.