Henrique Rocha despede-se do Porto “triste” pela falta de competitividade

Pedro Loureiro/Eupago Porto Open

PORTOHenrique Rocha alcançou pela primeira vez os quartos de final do Eupago Porto Open, mas queria mais e saiu do Complexo Desportivo do Monte Aventino desapontado com a competitividade que lhe faltou apresentar para dar mais uma alegria aos portuenses. De malas quase feitas para os Estados Unidos da América, o plano passa por ter a invicta apenas como Plano B ao US Open.

“Foi um encontro difícil. O facto de já ter perdido contra ele duas vezes também pesou. Não consegui encontrar o meu melhor nível. Não é que nos outros dias me tenha sentido melhor, mas hoje senti-me mais apático e não estive com a mesma competitividade. Acima de tudo tenho de estar triste por isso, porque é a base do meu jogo e aquilo a que tenho de me agarrar mais”, explicou após perder por 6-3 e 6-2 com Alejandro Moro Cañas.

Esta foi a primeira ocasião em que Rocha chegou aos quartos de final no Porto e a terceira em que o fez em torneios Challenger em Portugal, mas neste capítulo continua sem conseguir marcar presença num fim de semana, ao contrário do que já fez fora de portas. Um facto que não lhe passa ao lado e que aumenta a sensação de desagrado, ainda que o foco da análise ao desfecho tenha mesmo sido “a competitividade” e a abordagem que precisa de adotar mais vezes: “Tinha de ter metido o chip para estes quartos de final, porque se calhar se estivesse nos oitavos de final do US Open não estava tão apático e é isso que tenho de melhorar, abordar todos da mesma forma.”

Depois de um brevíssimo período de descanso, Henrique Rocha voltará à competição na segunda semana de agosto, já em solo norte-americano, para disputar o Challenger de Sumter antes de participar no qualifying do US Open. E só se a passagem pelo quarto torneio do Grand Slam for curta é que regressará, tal como em 2024, à invicta, mas já com as sapatilhas de terra batida para a CT Porto Cup, no final do mês.

“Vão haver sempre dias assim, mas o que tenho de fazer é combater melhor nestes dias para ser mais fácil encontrar o meu nível. É nisso que me estou a focar. No ténis sabemos que é difícil estar a 100% em todas as semanas porque competimos em 30 semanas por ano, mas tenho de dar o meu máximo mesmo estando cansado”, concluiu.

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