PORTO – Francesco Maestrelli e Moez Echargui superaram todos os obstáculos e são os finalistas da 27.ª edição do Eupago Porto Open, quinta como torneio do ATP Challenger Tour.
O italiano Maestrelli, sexto cabeça de série da prova e 178.º ATP, tem dado música a toda a oposição e este sábado bateu o espanhol Alejandro Moro Canas (257.º), finalista da edição passada, por 6-4 e 6-4; o tunisino Echargui veio pelo caminho oposto e vai estrear-se numa final do ATP Challenger depois de vencer o sexto duelo da semana, vindo da fase de qualificação, contra o ex-top 100 francês Hugo Grenier (192.º) com os parciais de 7-6(6) e 6-4.
Francesco Maestrelli voltou a mostrar que o serviço é uma grande arma e disparou 10 ases e vários serviços sem resposta – salvou seis de sete break point criados por Moro Canas e, desses, cinco foram resgatados diretamente pelo serviço – para marcar presença na terceira final da temporada e sétima no ATP Challenger Tour. O tenista de Pisa inverteu ainda uma desvantagem de 2-0 no segundo set.
O jogador transalpino vai à procura do maior título da carreira, já que os três Challengers do palmarés foram em categorias inferiores ao torneio da invicta, de nível 100. Vai também em busca do primeiro troféu em hard courts no circuito secundário à segunda decisão na superfície, também segunda fora de Itália.
Para Echargui o momento é ainda mais solene e voltou a mostrar toda a fibra de que é feito. Não só é o que mais vence no Complexo Desportivo do Monte Aventino como todos os seus duelos são verdadeiras batalhas. Após ter ultrapassado um encontro na véspera de set e break abaixo, o africano viu Grenier servir para arrecadar o primeiro parcial a 6-5 e ainda dispor de um set point no tie-break. Como sempre, tem levado os adversários à loucura face à elevada solidez, capacidade física para se impor nos longos braços de ferro e inteligência para colocar a pancada certa no momento exato.
À segunda semifinal Challenger, e aos 32 anos, Moez Echargui atinge a primeira decisão na categoria, que de certa forma vem igualmente como prémio para um 2025 impressionante: são agora 52 vitórias e sete finais. O tunisino soma cinco título este ano e todos os 13 do palmarés foram ganhos em ITFs no seu país.
