Frederico Silva vê o trabalho a dar frutos e celebra marco especial na CT Porto Cup

Eduardo Oliveira/FPT

PORTOFrederico Silva apurou-se pela primeira vez em 2025 para as meias-finais de um torneio Challenger e descreveu a campanha na CT Porto Cup como um reflexo do trabalho feito ao longo dos últimos meses. Com a quinta final à vista, o único representante português a chegar ao fim de semana das decisões tem fome de vingança.

“Estou bastante contente com o encontro e com a vitória de hoje. Acaba por ser um marco para mim este ano, são as primeiras meias-finais Challenger depois de algum tempo e isso obviamente deixa-me contente. Mas também estou satisfeito pela forma como tenho conseguido competir nestes encontros”, admitiu o caldense de 30 anos na conferência de imprensa de rescaldo ao terceiro triunfo da semana, assinado com os parciais de 7-5 e 6-4 sobre o qualifieDavid Jorda Sanchis.

“Sinto que a consistência que tenho vindo a ter nos treinos está a dar resultado nos torneios e isso deixa-me feliz”, acrescentou Silva, que destacou a solidez mental como um dos aspetos essenciais para voltar a sorrir no courtcentral. 

“As condições de jogo estavam bastante complicadas, houve uma altura em que choveu bem e isso mudou muito as condições em relação aos encontros passados. O campo ficou um pouco enlameado e às vezes, no serviço, apanhava com alguma água na cara que desconcentrava. Foram necessários alguns ajustes na tática e tive de procurar soluções para que o máximo de pontos possível caísse para o meu lado. Estava preparado para um encontro muito físico e para trocas de bolas mais longas e foi também por isso que no final do segundo set consegui agarrar um ou outro ponto que fizeram com que o encontro caísse para mim.”

Superada a barreira das meias-finais, Frederico Silva tem os olhos postos na quinta final em torneios deste circuito, que lhe daria a oportunidade de conquistar o desejado primeiro título: “Espero usar isso como uma motivação extra para me trazer uma qualidade extra que vai ser precisa para ganhar a um adversário que em teoria é favorito e que tem um ranking bastante melhor do que o meu.”

Guy Den Ouden, o segundo cabeça de série, separa-o da final de domingo e na memória do jogador do Centro de Alto Rendimento está o encontro que jogaram há quase um ano e que caiu a favor do tenista dos Países Baixos, que daí partiu para o primeiro título Challenger: “Não o conhecia muito bem e quando perdi comentei com o meu treinador que tinha sentido que nem tinha feito um mau jogo, mas que do outro lado havia uma qualidade acima da média dos Challengers. Isso veio a ver-se porque entretanto ele tem feito belíssimos torneios, tem tido uma consistência muito boa a este nível e sente-se muito confortável em terra batida, por isso sei que vai ser um encontro muito difícil.”

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