LISBOA – Após um intenso duelo de 3h20, Francisco Rocha (774.º ATP) superou o indiano Sumit Nagal (290.º, mas 68.º em julho do ano passado) por 4-6, 7-6(4) e 6-4 para ingressar, no Lisboa Belém Open, pela primeira vez num quadro principal Challenger sem necessitar de um wild card.
O derradeiro encontro da fase prévia da nona edição da prova, com honras de Estádio CIF, contou com boa qualidade de parte a parte e foi somente resolvido na reta final, quando o português natural do Porto amealhou os últimos três jogos, e 12 dos derradeiros 15 pontos, para sentenciar um braço de ferro bem longo.
Antes, Francisco Rocha já tinha recuperado de 0-2 no parcial decisivo e para o desfecho foi essencial a conquista dos designados pontos importantes. O atual número oito nacional salvou seis de oito pontos de break (concretizou dois em quatro, uma taxa de sucesso bem maior) e foi capaz de sobreviver a um tie-break de segundo parcial no qual chegou a estar com mini-break abaixo (3-2).
Um dia depois de uma tímida celebração ao prevalecer “com naturalidade”, como referiu no rescaldo, à primeira ronda do qualifying, Francisco Rocha não escondeu a felicidade por bater pela primeira vez um ex-integrante da elite dos 100 melhores. O luso de 25 anos somou o 19.º êxito de 2025, o quinto no ATP Challenger.
Assim sendo, Francisco Rocha junta-se no quadro maior a outros cinco representantes nacionais, onde se inclui o irmão mais novo Henrique Rocha, bem como Jaime Faria, Frederico Silva, Tiago Pereira e Pedro Araújo. Será a quinta participação num quadro principal Challenger, segunda do ano, mas a primeira com mérito próprio, sem ajuda da organização. Faria é um dos adversários possíveis na primeira eliminatória.