LISBOA – Pela segunda vez em nove edições de Lisboa Belém Open, um português cedeu no encontro decisivo do torneio. Cinco anos depois do treinador Pedro Sousa, Henrique Rocha também não conseguiu ficar com o troféu do CIF. Mesmo apesar da desilusão natural, o número três nacional vê muito pontos positivos da semana que findou.
“Estou muito triste por não conseguir deixar o título em casa. Por outro lado, tenho de olhar pelo lado positivo porque foi um grande jogo, joguei muito bem, e foram pequenos detalhes a fazer a diferença. Tive várias vezes por cima do encontro e do resultado, faltou um ponto ou outro ter caído para mim e o desfecho teria sido diferente”, apontou o português de 21 anos na conferência de imprensa final do torneio.
O “osso duro de roer, muito raçudo”, o velho conhecido Vilius Gaubas, complicou as contas e a festa que se fazia antever tal a moldura humana presente no Club Internacional de Foot-Ball. “Tive o palco cheio, já não cabiam mais dez pessoas. É bom ver que o trabalho envolvido nestes torneios está a pagar cada vez mais. É muito bom para nós e para o desporto. Que continue a evoluir e a chamar mais gente. Só tenho de agradecer a toda a gente que veio apoiar-me”.
E se o desfecho indesejado não seria comprado de antemão, as exibições globais agradaram e mostram o caminho certo. “Assinaria por baixo o ténis que joguei esta semana, a melhorar dia após dia e jogo após jogo. Fiz cinco encontros com boa consistência, sempre a melhorar, à procura de coisas novas e acima de tudo é isso que se resume o ténis. Temos muitas oportunidades, muitos jogos, muitos treinos e a cada dia há que tentar melhorar um pouco mais. Estou muito orgulhoso de mim nesse sentido e nessa entrega dia após dia”.
Só assim, a melhorar e com consistência, conseguirá subir na hierarquia. Segue-se nova oportunidade, mais encontros e mais treinos já a partir desta segunda-feira, no Braga Open. “Mais motivado do que cansado” e com cara nova depois de uma boa noite de descanso em casa dos pais.