Temperaturas elevadas, jogos longos e emoção. Não há grandes novidades: a temperatura australiana é, habitualmente, bastante elevada nesta altura do ano; os jogos prolongam-se entre os pontos muito bem disputados e as interrupções forçadas devido ao calor; as emoções apoderam-se dos jogadores que, ao longo de duas semanas, tentam entrar da melhor forma na temporada.
Eliminações precoces, confirmações das expectativas, surgimento de ‘novas estrelas’. Num torneio do Grand Slam há tempo e espaço para tudo e se, ao longo da época passada, foram surgindo novos jogadores ao mais alto nível, Melbourne é o palco ideal para que o mesmo comece a acontecer em 2013.
Novak Djokovic e Victoria Azarenka são os campeões em título e chegam à Austrália como número um mundiais, mas serão os grandes candidatos ao título? Quem poderá pôr-se no caminho do sérvio e da bielorrussa, respectivamente, e aspirar a um bom resultado no major da Ásia e do Pacífico? Roger Federer e Andy Murray, no quadro masculino, são certamente os jogadores que se juntam a Djokovic na lista de grandes candidatos, mas David Ferrer ou mesmo Tomas Berdych podem dar trabalho aos habituais favoritos. No lado feminino, Maria Sharapova e Serena Williams (as duas jogadoras que completam o top3) são, sem dúvida, as grandes adversárias de Azarenka.
Esta noite, Maria João Koehler e Michelle Larcher de Brito – protagonistas de grandes campanhas na fase de qualificação – estreiam-se no quadro principal deste ano, numa época em que Portugal acaba por (mesmo com Frederico Gil e Rui Machado ausentes devido a problemas físicos e técnicos) contar com três jogadores no quadro principal, dado que João Sousa, que apenas entrará em acção no segundo dia do torneio – representa a armada lusitana no quadro masculino.
São portanto muitas as razões para que os fãs de todo o mundo alterem um pouco os seus horários para acompanhar ao máximo a edição de 2013 do Australian Open. Ready? Play.
