O Portugal Open está em risco. Quem o diz é João Lagos, director do torneio desde a sua primeira edição e que esta quarta-feira confessa precisar de mais apoio monetário para dar início à vigésima quinta edição do maior torneio de ténis disputado em solo português.
“Falta-me entre um milhão e meio e dois milhões de euros”, começa por afirmar Lagos citado pela jornalista Célia Lourenço do jornal Abola. “Sem eles não há milagres e corre-se o risco de ver o Portugal Open a passar pelo mesmo que aconteceu à Fórmula 1: parou e nunca mais voltou.”
A pouco menos de três meses de se atingir a data prevista para a realização do torneio (26 de abril a 4 de maio), Lagos confessa serem necessários 3,5 milhões de euros para que o torneio seja realizado e que continua à procura de patrocinadores: “Estou a trabalhar nesse sentido de noite e de dia e temos negócios em curso. Ainda acredito que vou conseguir realizar o torneio, apesar dos timings apertados. Quais são? Depende mas, por exemplo, estamos a pouco mais de um mês do fecho das inscrições dos jogadores. Mas há fornecedores que têm outros timings. Está tudo muito condicionado mas continuamos lutadores, como sempre.”
Apesar das más notícias, o director do torneio não perde a esperança: “Sinto-me a jogar uma final à melhor de cinco sets na qual perdi os dois primeiros e estou a dar os primeiros sinais de ganhar o terceiro mas nada está garantido.”
