Daria Kasatkina (21.ª WTA) falhou a defesa do título em São Petersburgo devido à infeção por covid-19 e aproveitou o período de isolamento para expressar os seus gostos em relação ao denominado Big Three. Enquanto nutre afinidade com Rafael Nadal e Roger Federer, confessa que o mesmo não se passa em relação a Novak Djokovic e critica a estratégia do sérvio, que acusa de tentar passar uma imagem daquilo que não é.
“Nunca tive medo de mostrar o verdadeiro eu, se não gostam de mim, está tudo bem. Mas todos vemos como Djokovic se esforça para que gostem dele. Faz tudo o possível para ser querido pelos adeptos, mas não funciona porque as pessoas sentem que há algo que não encaixa. Há pouca gente que goste de ver alguém tentar ser o que não é, porque essa pretensão é bem visível”, comentou a jogadora russa numa conversa com o Eurosport.
Frisa ainda que a decisão de impedir o líder mundial de disputar o Australian Open sem vacinação foi a mais sensata: “Teria sido tremendamente injusto para os jogadores que o tivessem deixado jogar. Todos fizemos sacrifícios e aceitámos as regras do jogo para podermos participar, mas Novak quis fazer à sua maneira. Se mesmo assim tivesse permissão para jogar, seria muito desagradável para todos os outros.”
Confessa fanática de Rafael Nadal, a russa esclarece que também passou a apreciar Roger Federer, a quem também atribui um estatuto de superioridade: “Cheguei à conclusão que ambos são os melhores da história, têm um talento incrível. Mas com Djokovic a história é outra, é uma pessoa diferente. Foi divertido Nadal ter vencido o 21.º Major no torneio onde ele era o favorito.”