A lesão sofrida na mão direita em março passado poderia ter servido de pretexto para uma temporada menos conseguida, mas a verdade é que desde que regressou à competição Matteo Berrettini (15.º) ainda não sabe o que é perder. Depois dos títulos somados na relva de Estugarda e Queen’s, o italiano de 26 anos alcançou a final do ATP 250 de Gstaad e está a um passo de tornar a presente temporada a mais frutífera da carreira.
O romano, que foi forçado a falhar a defesa da final atingida em Wimbledon devido à infeção por covid-19, transportou a maré invicta registada naquela superfície para a terra batida e sem grandes atribulações ditou o fim de linha de um Dominic Thiem (274.º) em crescendo para ocupar a primeira vaga do dia da decisão, ao dominar por 6-1 e 6-4 ao fim de pouco mais de uma hora de encontro.
Foi com duas quebras a favor logo no arranque da partida que Berrettini se apoderou de uma confortável liderança e Thiem não teve armas suficientes para evitar um pesado desaire inicial. O austríaco – que num espaço de dez dias somou as cinco primeiras vitórias desde o regresso -, ainda batalhou por recuperar os estragos, mas só efetuou um break depois de outros dois sofridos e viu dispararem-se as chances de voltar a disputar uma final um ano e meio da última ocasião, no ATP Finals.
Com a mira no terceiro título da temporada e oitavo da carreira, Matteo Berrettini está à beira de voltar a coroar-se campeão em Gstaad quatro anos depois e vai ter como derradeiro adversário aquele que sair por cima do embate entre Casper Ruud (5.º) e Albert Ramos-Viñolas (40.º).
