Preparem-se as pipocas, ative-se o gravador e desliguem-se as notificações: às 21h de Portugal Continental neste domingo, Alexander Zverev e Roger Federer vão estar frente a frente pelo título de campeão do Masters 1000 de Cincinnati. O último encontro entre ambos é um despiste: perspetiva-se uma grande batalha.
Num verdadeiro duelo de gerações, o alemão e o suíço vão medir forças pela quarta vez nas carreiras. Por agora, o registo é favorável a Federer (36 anos), que derrotou Zverev (20) em duas das três ocasiões, a última das quais com um verdadeiro corretivo na final do torneio de Halle (6-1 e 6-3).
Mas Alexander Zverev já demonstrou que está aí para as curvas e a temporada que tem realizado comprova-o: vai, tal como o seu adversário, disputar pela 6.ª vez em 2016 uma final de um torneio ATP, a que chegou nesta madrugada com uma vitória por 6-4 e 7-5 perante Denis Shapovalov, a estrela da casa e desta edição do torneio.
Já o helvético, tinha vencido Robin Haase, também em parciais diretos, horas antes da segunda meia-final.
Com um total de 93 títulos, o número 3 mundial persegue a marca de Ivan Lendl (segundo classificado na lista de jogadores com mais títulos na Era Open), que alcançará em caso de vitória mais logo. Já o número 8 do mundo, que continua a dizer que marcará presença no ATP Finals e no #NextGen Finals caso se qualifique para os dois eventos, procura o quinto título do ano (seria o segundo em Masters 1000, depois de ter ganho em Roma) e sexto da carreira.
Para já, detém um registo que ninguém lhe tira: com apenas 20 anos, já disputou múltiplas finais em terra batida (3), relva (2), pisos rápidos cobertos (2) e ao ar livre (2). O que é que estes números têm de mais especial? Nenhum dos Big Four os conseguiu alcançar com tão tenra idade.
