Alexandra Eala surpreendida no regresso a Portugal depois do brilharete em Miami

Álvaro Isidoro/FPT

OEIRAS – O primeiro torneio de Alexandra Eala depois da caminhada sensacional até às meias-finais do Miami Open foi o Oeiras Ladies Open e o percurso foi interrompido nesta quinta-feira na segunda eliminatória. Ainda assim, aquela que é já a melhor tenista das história das Filipinas, mesmo aos 19 anos, vê o lado positivo da semana em Portugal e reiterou o agrado com tudo o que envolve o nosso país.

“Derrota dura hoje, claro, mas há imensas coisas boas a tirar. Diverti-me nos encontros, competi bem e o clube é muito bom. A organização é muito boa e claro que o tempo não foi o melhor, mas há que adaptar o que não está no meu controlo”, mencionou na conferência de imprensa posterior à eliminação da prova.

A eliminação da primeira cabeça de série – em estreia no top 100, no posto 72 WTA – deu-se com os parciais de 7-6(4) e 6-4 contra a húngara Panna Udvardy, 137.ª da tabela feminina, mas ex-76.ª em 2022. A antiga número dois mundial de sub-18 e campeã do Us Open no escalão (curiosamente no mesmo ano da melhor cotação de carreira de Udvardy) elogiou o jogo da opositora e julga que o descer à terra – literalmente, já que foi o primeiro torneio em pó de tijolo este ano – após a campanha no sul da Flórida requer um período de transição natural.

“Ela jogou muito bem, sobretudo nos momentos de maior aperto. Sei o que tenho a melhorar no futuro, nomeadamente a movimentação em terra e a qualidade das pancadas. Vou encarar esta fase passo a passo. Não estou demasiado desiludida porque competi bem e foi um bom duelo”, explicou.

Mais fã de ténis em hard courts, Eala não se encobre em desculpas e nem considera precisar de mudar radicalmente o seu ténis para ser bem-sucedida na superfície. E nem o facto de passar do Hard Rock Stadium em Miami para o Court 17 do Complexo de Ténis do Jamor muda a perspetiva de encarar o jogo e os objetivo do futuro.

A jovem prodígio contou sempre com muito apoio nas bancadas nesta passagem por Lisboa – é uma das mais populares atualmente no circuito WTA – e agora segue para Madrid para disputar outro dos grandes WTA 1000 do calendário. Uma prova quase caseira, pois faz da Academia de Rafael Nadal (Maiorca) casa desde os 13 anos.

Quanto a Panna Udvardy, orientada esta semana por Felipe Cunha e Silva (chegou a treinar no CETO quando era mais nova) tem compromisso agendado nos quarto de final no Jamor diante da compatriota Dalma Galfi (149.ª, antiga 79.ª), que ultrapassou a jovem japonesa Sara Saito (169.ª), de 18 anos, por 6-1 e 6-2 em 66 minutos sem ceder o serviço em todo o embate.

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