Galfi despediu-se “de umas das melhores semanas” nas nuvens e com promessa de regresso

Beatriz Ruivo/FPT

OEIRAS – À terceira foi mesmo de vez e Dalma Galfi levou na bagagem de regresso a casa o maior título da carreira. Depois de duas finais WTA 125 perdidas, uma delas neste mês de abril, a húngara de 26 anos foi a última a sorrir no Oeiras Ladies Open e sucedeu à neerlandesa Suzan Lamens como as únicas vencedoras do torneio que marcou, em 2024, o retorno das provas com égide WTA a Portugal uma década depois.

No total foi o décimo troféu do palmarés, mas o primeiro acima do nível ITF e o primeiro desde o verão de 2022. “Sabe muito bem, sobretudo porque já tinha estado em algumas finais. É também um alívio e é muito especial ganhar aqui num ambiente tão bom no Court Central e com bom público a assistir”, confessou na sala de conferências de imprensa no rescaldo do dia e da semana.

De facto, mesmo com ameaças de chuva, mesmo com frio e mesmo sendo domingo de Páscoa, muitos foram os presentes no derradeiro dia da maior prova combinada do país, numa jornada que contou com quatro finais. No entanto, o mais especial para a tenista de 26 anos foi a presença do pai, o obreiro inicial para o que é hoje em dia.

A capacidade de resiliência marcou a semana no Jamor. “Tivemos de lutar com o tempo e isso não foi fácil, foi uma montanha-russa para todos. Estou feliz e orgulhosa pela forma como ultrapassei os obstáculos”, mencionou

As duas finais consecutivas neste mês culminaram com a cereja no topo do bolo e uma subida de 28 lugares até ao posto 121 do ranking WTA. A antiga top 80 (e ex-número um mundial de sub18, vencedora do Us Open no escalão em 2015) não quer pensar no que pode vir a fazer ainda e no que tem por concretizar, mas de uma coisa tem a certeza: “Esta definitivamente é uma das melhores semanas da minha carreira. É o meu maior título, para já. Há umas semanas estava num estado completamente diferente, pouco feliz com o meu nível. Tudo pode mudar em poucas semanas”.

A consequência imediata do enorme esforço físico – jogou com a perna esquerda enfaixada o torneio, na zona do joelho – e mental passou pela desistência do Oeiras CETO Open, competição ITF W100 na qual seria uma das mais cotadas. Porém, sem saber quando nem onde, Dalma Galfi não tem dúvidas do regresso a Portugal num futuro próximo. “Adoro Portugal e gosto sempre de voltar. Gosto da comida, da cultura e as pessoas são muito amigáveis”.

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