Diogo Coelho segue “a luz ao fundo do túnel” para ser “o melhor que conseguir ser”

Beatriz Ruivo/FPT

A primeira participação em torneios do ATP Challenger Tour ajudou Diogo Coelho a ver a luz ao fundo do túnel e acreditar no percurso que faz desde os 3 anos acompanhado por João Cunha e Silva — um dos melhores jogadores e treinadores da história do ténis português — e o filho Felipe Cunha e Silva.

Um dia depois da ida a jogo no qualifying do Oeiras Open 5, o jovem de 18 anos começou a conferência de imprensa a “agradecer à Federação Portuguesa de Ténis por me ter dado esta oportunidade que me apanhou de surpresa” e rapidamente explicou que a experiência de domingo foi “uma luz ao fundo do túnel que me mostra que é possível e que estou no caminho certo.”

Ainda a assimilar as dimensões da sala de conferências de imprensa, Coelho reforçou que o primeiro Challenger da carreira foi “bom para perceber o nível a que tenho de chegar e como tenho de chegar, olhando também para os outros jogadores e, inclusive, o que defrontei”, isto depois de já ter estado no Jamor durante as provas anteriores, mas como sparring partner.

Orientado por João Cunha e Silva, que depois de ser 108.º ATP em singulares e 72.º em pares levou Fred Gil e Rui Machado ao top 100, e o filho Felipe Cunha e Silva (top 40 mundial de juniores antes de abraçar a carreira de treinador), Diogo Coelho diz que “dão-me tudo” e tornam “tudo mais fácil não só em termos técnicos, mas sobre coisas da vida.”

Exemplo disso foi o conselho que recebeu de Cunha e Silva filho pouco antes de entrar em court para enfrentar Daniel Merida Aguillar (335.º): “Disse-me para acima de tudo desfrutar da experiência porque não valia a pena estar com muita ansiedade e a pensar muito nos planos de jogo, mas sim focar-me naquilo que tenho trabalhado.”

Antes, já tinha aproveitado os preparativos para passar algum tempo no Players’ Lounge e “perceber o ambiente, a forma como trabalham e como treinam”, experiências importantes enquanto caminha em direção ao objetivo de ser profissional com uma certeza: “Quero ser o melhor jogador de ténis que conseguir ser, quer isso seja top 100, top 500 ou top 1000. Quero trabalhar para atingir o meu maior potencial porque não quero chegar ao fim da minha carreira e dizer que podia ter feito mais. Quero ter a certeza de que fui o melhor que conseguia ser.”

Nesse sentido, os primeiros passos estão dados: já joga os ITF em Portugal, deste fim de semana levou a primeira campanha num Challenger e pelo meio até esteve em Monastir a disputar pela primeira vez torneios profissionais além-fronteiras.

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