Francisco Cabral sagrou-se, este domingo, campeão de pares do ATP Challenger 175 de Bordéus, em França, ao lado de Lucas Miedler e ergueu o terceiro troféu mais importante da carreira, apenas superado pelos dois ATP 250 que venceu em 2022.
Na quarta final consecutiva lado a lado, Cabral e Miedler (respetivamente 51.º e 56.º no ranking mundial da especialidade) levaram a melhor sobre o indiano Yuki Bhambri (35.º) e o norte-americano Robert Galloway (31.º), segundos favoritos, com os parciais de 7-6(1) e 7-6(2).
O ATP Challenger 175 de Bordéus foi o quinto torneio que Francisco Cabral e Lucas Miedler disputaram como parceiros. A dupla teve uma passagem fugaz pelo ATP 250 de Marraquexe (derrota na primeira ronda), mas nas semanas seguintes embalou: título no ATP Challenger 100 de Madrid, finais nos ATP Challenger 125 de Oeiras e 175 do Estoril e, agora, título no ATP Challenger 175 de Bordéus.
Nos dois torneios anteriores, o portuense de 28 anos já tinha tido em cima da mesa a possibilidade de conquistar o terceiro título mais importante da carreira, dado que a nível Challenger nunca tinha vencido acima da categoria 100. Sem o conseguir nas duas passagens por Portugal, de onde levou dois troféus de vice-campeão, fê-lo agora, na terceira final da carreira em provas 175.
O mais importante dos 15 títulos Challenger permite a Francisco Cabral passar a ocupar de forma isolada o terceiro lugar do pódio nacional no circuito secundário, apenas superado por Nuno Marques (19 troféus de campeão) e João Cunha e Silva (24), e só fica atrás dos ATP 250 que venceu em 2022 (Millennium Estoril Open com Nuno Borges e Gstaad acompanhado por Tomislav Brkic).
Apesar de apenas se traduzir numa subida de dois lugares, a semana em Bordéus terá um significado especial para Francisco Cabral ao fazê-lo regressar ao top 50 mundial da especialidade pela primeira vez desde 25 de fevereiro de 2024.