Jannik Sinner subiu este domingo ao Olimpo e vingou com sucesso a derrota na final de Roland-Garros frente a Carlos Alcaraz. Numa final de luxo entre os dois mais bem cotados do ranking, o italiano voou esta tarde mais alto e inscreveu o nome na história de Wimbledon ao dar a volta à decisão por 4-6, 6-, 6-4 e 6-4.
Pouco depois de ter levantado o segundo título Major nas três finais que disputou este ano, o natural de San Candido não escondeu que a conquista sempre fez parte dos seus sonhos de criança: “É espetacular, este era o torneio que sempre sonhei ganhar. Este ano ano foi muito diferente do ano anterior, porque aí cheguei enquanto campeão de Halle e perdi nos quartos de final. Agora senti-me muito bem em campo e cada dia movimentei-me melhor. Estou muito feliz por ter conseguido.”
Mesmo com posição bem cimentada no topo do mundo, Jannik Sinner não viveu uma primeira metade de ano fácil depois da suspensão consequente do caso de doping: “Só eu e a minha equipa sabemos o que enfrentámos fora de court, aconteceu de tudo. Tentei melhorar a cada treino e às vezes tive dificuldades a nível mental. Nos encontros tentei desconectar-me de tudo o exterior e isso ajudou-me. “
E aproveitou ainda a conferência de imprensa para valorizar o concorrente e protagonista de uma rivalidade para o futuro e que promete marcar a próxima década no circuito: “Não era nada fácil jogar contra alguém com quem tinha pedido várias vezes nos últimos tempos, mas nunca fui abaixo e sempre olhei para Alcaraz como alguém superior, porque fazia as coisas melhor. Sinto que com 23 anos ainda não cheguei ao meu nível máximo, espero continuar a melhorar e é importante ter este tipo de adversários para dar o máximo a cada dia.”