PORTO – Tiago Pereira celebrou esta terça-feira o primeiro triunfo num quadro principal do ATP Challenger Tour em solo nacional ao garantir uma vaga na segunda eliminatória do Eupago Porto Open. No final, não escondeu a satisfação nem os objetivos até terminar a temporada.
“Esta vitória significa bastante. Tenho tido algumas dificuldades em ganhar primeiras rondas aqui [em Portugal], também não tenho tido encontros muito acessíveis. Este foi talvez o mais acessível. Tive bastante mérito em aproveitar a oportunidade, senti-me muito bem e fui o jogador que esteve por cima o tempo inteiro”, observou em conferência de imprensa depois de ultrapassar facilmente o qualifier americano Maxwell Mckennon.
O algarvio de 21 anos admite, e não há como não, que está a viver “a melhor fase da carreira” – frisou o “até agora”. Os números não mentem: são agora nove triunfos nos últimos 10 encontros depois do título na Figueira da Foz e da primeira semifinal Challenger em Pozoblanco. Por isso, não tem puder em afirmar ter merecido o convite da organização para disputar o quadro principal do torneio. “Tenho estado a ganhar muitos encontros, vários de alto nível, e hoje provei-o ao jogar a um nível muito alto. Mereço estar aqui”.
Já com mais de 100 embates em 2025 entre singulares e pares, um registo que quer que continue a subir, e 65 triunfos (43 individuais), Pereira considera esta última “das que signifca mais a par dos quartos de final de Pozoblanco, esta significou quase tanto” por se tratar de um êxito Challenger no próprio país.
Segue Antoine Escoffier, um “excelente jogador, muito sólido e experiente”. E segue-se o objetivo de terminar a temporada onde agora está recentemente, no top 300 (17.º homem luso a atingi-lo). “Sei que se uma semana me corre bem posso ir a um Grand Slam, mas não tenho isso em mente. Quero manter-me no top 300 até final do ano”, apontou o atual número cinco nacional.