Na ressaca de “uma das maiores conquistas”, Araújo não conseguiu mudar chip no Porto

João Mendes/Eupago Porto Open

PORTO — Entre a alegria das Universíadas e a desilusão do Eupago Porto Open, Pedro Araújo passou a pente fino as experiências recentes e não hesitou em descrever a medalha de bronze conquistada em pares mistos ao lado de Maria Garcia como uma das melhores conquistas da carreira.

“Em termos de experiência superou as minhas expetativas e não me arrependo de todo, foi uma muito boa decisão e voltava a tomá-la. O torneio acabou por correr-me bem, não só a nível tenístico como de experiência. Foi muitíssimo positivo e em termos de ambiente foi algo completamente diferente daquilo a que estou habituado nestes torneios e, diga-se de passagem, muitíssimo melhor e muitíssimo mais divertido”, explicou o lisboeta de 23 anos.

De sorriso no rosto sempre que se referiu às Universíadas, em que não foi além dos oitavos de final em singulares antes de atingir as meias-finais de pares mistos, Araújo não pestanejou antes de descrever a medalha como “uma das minhas maiores conquistas e das que me deu mais prazer no ténis.”

“Diria que está, sem dúvida, entre as três melhores, cinco melhores, juntando aos [dois] títulos profissionais de singulares. A medalha tem um significado muito grande e não só para mim, basta ver o quanto as pessoas das outras modalidades e da comitiva vibram com aquilo e a importância que atribuem à competição. Era de facto bastante importante e foi super gratificante para mim e para a Maria. Vai ficar comigo para sempre“, concluiu o pupilo de Frederico Marques.

Já sobre a passagem individual pelo Eupago Porto Open, para o qual teve apenas um dia de preparação, Araújo reconheceu não ter jogado bem e foi mais longe: “O primeiro set foi obviamente horrível. O segundo foi melhor, mas ainda assim não acho que tenha jogado bem. Tive ali um momento em que consegui reagir, mas acabei por não aproveitar e fiz maus pontos de forma consecutiva quando estive 6-5 acima. Mesmo no início do tie-break não estive nada bem. Só me posso culpar a mim mesmo porque de facto tive oportunidades e poderia, pelo menos, ter levado o encontro ao terceiro set.

E agora… Idanha-a-Nova. Sem grande entusiasmo na voz, o jovem português apontou aos dois ITF M25 consecutivos naquela localidade como próximos desafios e oportunidades de pontuar. Depois, será hora de voltar à invicta, mas já em terra batida, para jogar a CT Porto Cup, o primeiro de quatro torneios Challenger na superfície que encerram o calendário em Portugal até ao final do ano.

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