Seis meses depois de vencer um ITF no Porto, Mboko está na final do WTA 1000 de Montreal

O conto de fadas de Victoria Mboko (85.ª WTA) em Montreal não tem fim. Depois de ter vencido um ITF W75 no Porto, em março, a tenista canadiana está a brilhar perante a sua plateia e carimbou o apuramento para a final do WTA 1000 jogado naquela cidade. Mboko bateu Elena Rybakina (12.ª) por 1-6, 7-5 e 7-6(4) e assinou a sexta vitória no torneio, a terceira sobre uma campeã do Grand Slam.

Mboko tinha sido travada por Rybakina em Washington, pelo que as duas se reencontraram num curto espaço de tempo para uma desforra. Um primeiro set dominador da cazaque — Mboko não venceu qualquer jogo de serviço — deixou antever desfecho semelhante, mas a jovem da casa agarrou-se ao desafio com unhas e dentes e cavalgou na onda de confiança que vem a construir para operar a remontada.

Mesmo tendo sofrido o break quando serviu a 5-3 para igualar o desafio, Mboko não desarmou e conseguiu fechar o set pouco depois. A terceira partida foi uma montanha ainda maior: recuperou duas vezes de break abaixo, ambas com Rybakina a servir para a vitória (5-4 e 6-5). Na primeira ocasião, Mboko eliminou mesmo um match point.

Para disputar a final mais importante da carreira, Victoria Mboko vai ter mais uma campeã do Grand Slam pela frente: Naomi Osaka (49.ª). A japonesa, que garantiu o regresso ao estatuto de cabeça de série no próximo US Open, está finalmente a conseguir atingir os resultados que procurava desde o regresso ao circuito.

Na meia-final, Osaka desenvencilhou-se de Clara Tauson (19.ª) com parciais de 6-2 e 7-6(7). Uma bela exibição da nipónica, que assinou o sexto triunfo consecutivo. Já não vencia tantos encontros em série desde que atingiu a final do WTA 1000 de Miami, em 2022, onde acabou por ser derrotada por Iga Swiatek.

Com a presença na final, a ex-número um mundial tem garantido o regresso, no mínimo, ao 24.º lugar do ranking WTA. Um eventual título pode catapultá-la para a 21.ª posição e deixá-la a muito poucos pontos de um regresso às 20 melhores. Quanto a Victoria Mboko, é nesta altura a virtual 34.ª classificada na hierarquia, o que traduz um novo máximo de carreira e uma subida de 51 posições. Pode chegar ainda ao 25.º lugar se conseguir a quarta vitória sobre uma campeã do Grand Slam nesta prova.

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