Jaime Faria despede-se do US Open com derrota na primeira ronda

Ter sido repescado como lucky loser para o quadro principal permitiu a Jaime Faria (117.º ATP) conseguir jogar os quatro quadros principais do Grand Slam no ano de estreia, mas a estadia em Nova Iorque foi mais curta do que o desejado. O tenista português foi derrotado, esta segunda-feira, pelo espanhol Jaume Munar (44.º) com os parciais de 6-0, 6-3, 5-7 e 6-2.

A partida não correu, de todo, bem ao atleta luso durante a maioria do desafio. Perante um adversário que oferece muito pouco ritmo de jogo e que obriga quem está do outro lado da rede a ter que fazer praticamente tudo, Faria sofreu com o facto de ser obrigado a assumir as rédeas do desafio.

O número de winners disparou em relação a Munar (44 contra 19 em todo o desafio), é certo, mas também o de erros diretos acompanhou essa subida e foi um calcanhar de Aquiles para o jovem tenista português, que fechou com mais do dobro de erros não-forçados (57 contra 17) em relação ao espanhol.

Depois de um primeiro parcial onde venceu apenas cinco pontos ao serviço e terminou com um “pneu”, Faria até arrancou a segunda partida com um break de vantagem, mas depois «pestanejou» e já perdia por 5-2. Dois sets resolvidos em pouco mais de uma hora e vida difícil para o luso.

Um break sofrido de forma madrugadora no terceiro parcial parecia vir a ditar o fim da linha para Jaime Faria, mas foi aí que o jovem de 22 anos puxou dos galões para se impor, revertendo uma desvantagem de 3-1 para vencer o set e tentar alterar o rumo dos acontecimentos. Voltou ainda a recuperar um break de atraso na quarta partida, mas perdeu os últimos quatro jogos de forma consecutiva e acabou afastado.

A derrota de Jaime Faria deixa Nuno Borges (41.º) como o único representante português no quadro de singulares. O maiato estreia-se, esta terça-feira, frente ao norte-americano Brandon Holt (110.º).

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  1. Mais um péssimo jogo do Jaime, neste tipo de competição, a este nivel, não são aceitaveis tantos erros não forçados, desnorte, falta de concentração e incapacidade de alterar a forma de jogar. Os treinadores andam a fazer o quê? Na parte final do jogo até deu um ar da sua graça mas rápidamente voltou ao mesmo… praticamente ofereu a vitoria ao adversario…

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