Roberto Carballes e Thiago Monteiro prevalecem no CIF em duelos dignos de outros palcos

Álvaro Isidoro/FPT

LISBOA – Foi um dia em cheio no Lisboa Belém Open e a primeira ronda ficou concluída depois de embates de elevado pedigree. Roberto Carballes Baena e Thiago Monteiro venceram encontros que podiam ser de palcos bem maiores, numa jornada de encerramento da ronda inaugural da nona edição também marcada pelo triunfo de caras bem conhecidas.

No compromisso que abriu o dia no Estádio CIF, Roberto Carballes (113.º do ranking, terceiro cabeça de série) ultrapassou o brasileiro Thiago Wild (164.º), que continua pouco feliz nas passagens por Portugal, e triunfou com os parciais de 6-3 e 6-2 ao ser mais sólido e ao anular seis de sete pontos de break.

Carballes, ex-top 50 ATP, foi o campeão da terceira edição do torneio, em 2019, e superou uma primeira ronda digna de uma final no circuito principal, visto que o espanhol possui dois títulos em três finais e o brasileiro levantou o troféu de Santiago do Chile em 2020.

Na segunda ronda, o aguerrido tenista do país vizinho vai enfrentar o compatriota Pablo Llamas Ruiz (218.º), que também bateu um espanhol, no caso o antigo campeão do Eupago Porto Open, Alejandro Moro Canas (269.º). Llamas Ruiz veio de fase de qualificação pois deu uma queda gigante no ranking face a uma grave lesão no pulso, mas é dono de um muito bom arsenal tenístico – no ano passado atingiu os quartos de final do Millennium Estoril Open – e esse embate é dos mais apelativos da segunda eliminatória.

Outro dos frente a frente de maior expetativa desta terça-feira não desiludiu nem um pouco e contou com vários entusiastas a desfrutar do confronto. O brasileiro Thiago Monteiro (177.º, ex-61º) impôs-se em dois tie-breaks (7-6[1] e 7-6[2]) contra o italiano Marco Cecchinato (275.º, mas 16.º em 2019 e semifinalista em Roland-Garros no ano de 2018), campeão deste mesmo torneio em 2022.

Agora, o popular tenista de 31 anos, vencedor do Braga Open em 2021, vai defrontar o também sul-americano, mas do Peru, Ignacio Buse, a viver o melhor período da carreira (116.º) e carrasco de Francisco Rocha na primeira ronda.

Alexander Ritschard (332.º) é o campeão em título desta competição – um dos três do quadro a já ter arrecado o troféu – e está a lutar com unhas e dentes para não resvalar ainda mais na hierarquia, um ano após a estrear no top 100 ao sorrir no final desta semana. O suíço de 31 anos somou o terceiro êxito da semana, vindo do qualifying, ao bater o jovem prodígio Joel Schwaerzler (236.º), ex-número um mundial de sub-18, por 6-2 e 6-1 sem perder o serviço em todo o duelo – do seu lado amealhou cinco breaks em 12 chances e resgatou as três oportunidades do canhoto austríaco.

Ritschard agora terá pela frente o principal cabeça de série do torneio, o checo Vit Kopriva, o único top 100 (92.º) do Lisboa Belém Open. Kopriva também não teve problemas de maior para ultrapassar o francês Luka Pavlovic (207.º) e venceu por 6-3 e 6-4.

De resto, o britânico Jan Choinski (161.º) agendou encontro com Henrique Rocha esta quarta-feira ao derrotar o italiano Andrea Pellegrino (134.º), finalista desta prova em 2021 e do Millennium Estoril Open deste ano (oitavo favorito ao título) por 6-2, 3-6 e 6-1; o neerlandês Guy Den Ouden (160.º), recém-campeão na CT Porto Cup, superou o sueco Elias Ymer (235.º), outrora finalista no Oeiras Open, com os parciais de 7-5 e 6-3; o argentino Marco Trungelliti (143.º) confirmou a boa forma recente e impôs-se contra o colombiano Daniel Galan (132.º, antigo 56.º), sétimo pré-designado e semifinalista em Braga há um ano, por 6-2 e 7-6(3).

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