“É bom voltar a ganhar em casa”, reconhece Jaime Faria depois de “muitas milhas em cima”

Álvaro Isidoro/FPT

LISBOA — Houve uma altura em que Jaime Faria chegou a passar nove meses sem sair de Portugal para competir, mas um ano depois o cenário é completamente diferente e são raras as ocasiões em que o jovem atua em casa. Foi por isso uma ocasião especial a que viveu esta terça-feira, quando à estreia no Lisboa Belém Open conseguiu juntar uma vitória em frente a amigos e familiares para voltar a recuperar boas sensações.

“É sempre bom voltar a ganhar em casa. Lembro-me que no ano passado falámos de eu fazer um calendário praticamente em Portugal e agora ando de um lado para o outro, tenho um bocadinho mais de milhas em cima”, brincou depois de superar o qualifier alemão Christoph Negritu (320.º) em três sets.

“Senti-me muito bem. Uma vitória é sempre bom e sinto que hoje joguei bem, apesar de não ter servido da melhor maneira no final do segundo set. Tive ali uma paragem e ele aproveitou, acabou por meter-me mais pressão nessa altura e eu acabei por ceder”, acrescentou o número dois nacional, que este ano tinha perdido à primeira nas três participações em torneios portugueses — o Indoor Oeiras Open 3, o Millennium Estoril Open e o Eupago Porto Open.

A jogar pela quarta vez o Lisboa Belém Open, Jaime Faria desfez-se em elogios a “um clube muito especial, histórico e centenário” e no qual diz sentir-se perto de condições ideais.

“Joguei muito bem no primeiro set. Senti-me a responder exatamente como estava à espera e servi muito bem, com boas percentagens. A minha esquerda desliza bem aqui, o que é bom. Tenho de melhorar um bocadinho a direita. Não é fácil mexermo-nos aqui e os jogadores, de forma geral, estão a senti-lo, mas como sou grande consigo beneficiar disso e sinto-me bem aqui. É melhor jogar durante o dia porque as minhas armas de início de jogada fazem mais mossa, mas estou preparado para o que o diretor do torneio e a televisão quiserem. Sinto-me a jogar bem e sei que posso ir longe no torneio, mas tenho de ser consistente“, explicou.

Segue-se o italiano Stefano Travaglia (239.º), ex-top 60 e finalista de um torneio ATP em 2021, além de campeão em seis torneios Challenger — um deles já esta época.

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