Com motivação extra, Rocha desbrava caminho enquanto procura “a consistência, a consistência, a consistência”

Beatriz Ruivo/FPT

LISBOA — Em 2024 os primeiros quartos de final, em 2025 as primeiras meias-finais. Se há torneio Challenger em solo nacional no qual Henrique Rocha desbrava caminho é o Lisboa Belém Open e esta sexta-feira o jovem português voltou a sorrir no Club Internacional de Foot-Ball, onde além das excelentes sensações tem a motivação extra de ser treinado por Pedro Sousa, um filho do CIF.

“Voltei a melhorar ao longo do encontro e tenho-me sentido melhor de ronda para ronda”, explicou no arranque da conferência de imprensa após a vitória desta sexta-feira e na qual não demorou a repetir ser “muito especial” jogar no CIF, não só pelas “condições que agradam”, mas também pela “ligação especial ao Pedro [Sousa], o colega de treinos que há dois anos se tornou treinador e que, pelo meio, o convidou para o casamento precisamente no clube que só não o viu nascer.

Com um sorriso no rosto sempre que fala do emblemático e centenário clube lisboeta, Rocha está a gostar ainda mais da campanha no CIF agora que as condições meteorológicas o deixam mesmo ao seu gosto: “no ano passado fomos para os indoors, mas este ano está calor e a bola pica bastante, são condições de que gosto muito e que me fazem sentir muito bem.”

O resultado está à vista: aos 21 anos, o portuense — que até já tem um título a este nível — está pela primeira vez nas meias-finais de um Challenger em Portugal, sendo esta apenas a segunda ocasião durante 2025 em que chega tão longe. A explicação também passa pela consistência que continua a perseguir: “Ao longo deste ano tenho reparado que os encontros em que sirvo melhor são aqueles em que depois também me sinto mais tranquilo na resposta, é a consistência de que tenho falado em várias entrevistas. O facto do serviço estar cada vez mais um bocadinho mais consistente e já me permitir criar algum dano dá-me ainda mais consistência para chegar a cada vez mais quartos de final, ou meias-finais, o que for. Isso vai acabar sempre por aparecer com o nível e estes pequenos pormenores que vou somando, por isso é o que tenho procurado em todos os treinos.”

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