LISBOA – Simona Waltert é presença regular em torneios organizados em Portugal desde tensa idade. A jogadora suíça de 24 anos, apreciada por todos no ceio tenísitico nacional, nunca tinha chegado tão longe por cá como no Lisboa Belém Open que acaba de findar. E a recompensa, ajustada ao gosto pelo nosso país, veio em forma de maior título da carreira. E quem sabe também em forma de top 100 do ranking WTA.
No ranking virtual, apenas isso, Waltert aparece no posto 98. Só que a próxima atualização virá somente no dia 6 de outubro, quando encerrar o penúltimo WTA 1000 do ano em Pequim. Ainda assim, parece cada vez mais certo que a helvética vai passar menos tempo em Portugal e mais no circuito principal. “A meta agora passa por permanecer no top 100. Se ficar um ou dois lugares fora será sempre uma grande semana para mim. Vou continuar a lutar pelo quadro principal do Australian Open até ao final do ano”, mencionou na conferência de imprensa de rescaldo do evento.
Sem tempo a perder porque o ténis nunca pára e há uma WTA 125 para jogar em Itália, Simona Waltert não podia estar mais satisfeita por sair de uma competição – e aqui é uma certeza, não apenas uma forte chance – com o primeiro título do ano, o oitavo e maior da carreira. E um título vencido sem a cedência de qualquer parcial (bateu Angelina Voloshchuk na segunda eliminatória) e com triunfos esclarecedores.
“Sinto-me muito feliz, mas cansada. Estou contente com as minhas prestações durante a semana porque joguei a um bom nível em todos os encontros. Estou muito feliz por terminar assim, mas ainda não processei bem. Preciso de mais tempo, mas é uma das minhas maiores vitórias e ganhar um torneio é a sensação mais especial de todas”.
A simpática suíça segue embalada e com mais escadas para escalar. O que não significa que venha a esquecer as etapas intermédias e o local onde, à data de hoje, amealhou o maior feito individual. “Será sempre uma semana especial para mim. Vou guardar as memórias na mente e no coração. Será uma semana bonita para recordar” para Waltert, que se sente sempre “bem-recebida” num país que considera similar à Suíça pela “natureza” e “espaços verdes”.