Francisco Cabral sente “um orgulho imenso” por chegar ao top 20, mas tem “objetivos ainda maiores”

Francisco Cabral tornou-se no primeiro tenista português de sempre a chegar ao top 20 de um ranking profissional, mas não se contenta com fazer história nacional e quer mais do que ter os melhores registos do país.

Em declarações ao Raquetc no dia em que subiu ao 20.º posto da hierarquia mundial de pares, o recém-finalista do ATP 500 de Viena e semifinalista do ATP Masters 1000 de Paris ao lado de Lucas Miedler classificou as recentes campanhas como “duas semanas mesmo muito positivas” que “demonstram que podemos jogar a um nível bastante alto e com consistência.”

“Era um piso em que historicamente não tinha bons resultados e acabei por conseguir dos melhores resultados da minha carreira. Mostra evolução e estou muito contente por isso também”, acrescentou o portuense de 28 anos, que diz sentir que “cada vez mais pertencemos a este nível e a estes torneios.”

Sobre a história feita ao longo da última quinzena, primeiro ao ultrapassar João Sousa para estabelecer a melhor classificação de um português e depois ao tornar-se no primeiro jogador da história do país a chegar ao top 20 de um ranking profissional, Francisco Cabral disse sentir “um orgulho imenso.”

“É sempre muito bom quebrar barreiras e ver o nosso nome ao lado dos melhores da história de Portugal e agora ao lado dos melhores do Mundo. Sei que o caminho é muito longo, mas tenho objetivos ainda maiores do que ser o melhor português. É algo importante para mim, mas vou à procura de conquistar coisas ainda maiores“, revelou.

E um desses objetivos passa por chegar ao ATP Finals de Turim, na próxima semana, ainda que o objetivo já não dependa só do que fizer ao lado de Miedler em Atenas, onde os franceses Sadio Doumbia e Fabien Reboul partem na pole position para assegurarem a última vaga de suplentes: “Está obviamente na nossa cabeça e acho que vemos isso mais como um objetivo do que como uma pressão extra. Sabemos que temos nível, mas não era algo em que tínhamos pensado quando nos juntámos porque só começámos [a jogar juntos] em abril e estava muito longe. Mostra que temos feito um grande ano e seria um grande bónus irmos a Turim como suplentes. Vamos jogar a última semana e no final fazemos as contas todas.”

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